quinta-feira, 31 de outubro de 2013

[DO VERBO: PROCRASTINAR]


v.t e v.i. Adiar para depois: procrastinar o começo do trabalho.
Prorrogar para outro dia: procrastinar a ida para casa de campo.
Usar de delongas: procrastinar a realização de qualquer coisa.
(Etm. do latim: procrastinare)


E este é, de todos os verbos, aquele que não me define. Porque não gosto nada de adiar, de deixar para depois, de arrastar um assunto. Quando tenho de fazer ou resolver alguma coisa, gosto de o fazer no tempo imediato. Não quero com isto dizer que sou impulsiva, de facto não sou muito. Quero com isto dizer que tenho tudo tão organizado, alinhavado, agendado, que tudo, ou quase tudo, tem de bater ali certinho. É como se andasse sempre com os astros alinhados. Se isto é bom? Tem dias. Porque às vezes o facto de quer sempre tudo direitinho, pode levar a alguma ansiedade. E, como todos sabemos, é impossível ter sempre tudo certinho.
Mas no que respeita ao adiar, isso eu tento não fazer. Tento respeitar as prioridades da vida. Tento não me esquecer nunca de nada (é difícil, digamos que é difícil, e exige um esforço desgraçado), mas sabe bem sentir o controlo, sentir que temos um rumo e seguimos por aquele caminho que traçamos.
Como é que se consegue? É fácil. Tenham sempre convosco uma agenda e um caderno de folhas lisas. Apontem tudo. Coisas que se lembrem, coisas que querem fazer, coisas que imaginaram fazer. Eu gosto das “to do list”. Não gosto, adoro. Só assim consigo ter tudo devidamente organizado. E não se esqueçam de os trazer sempre convosco. Espero ter ajudado!

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